O Brasil que nos últimos anos viu seus números encolherem, em 2023, deu um salto e já pode ter um PIB maior que o Canadá.
Com PIB estimado em 2,13 trilhões de dólares, o Brasil figura atualmente em décimo lugar dentre os 10 países mais poderosos do planeta e pode ficar em nono se as expectativas acontecerem.
Sem dúvida, um dos mercados que impulsiona o país a números tão impressionantes em tão pouco tempo é a Construção Civil.
Hoje, a Construção civil no país representa 6,2% do PIB do país e 34% de toda indústria nacional. Isso é impressionante quando comparado com outros segmentos.
Empregando milhares de pessoas direta e indiretamente, é um setor valioso e com grandes oportunidades para hoje e para o futuro.
Confira neste artigo, uma análise sobre a importância da Construção Civil no país e as áreas que mais empregam e precisam de profissionais qualificados.
Construção Civil- História no Brasil
O mercado da Construção Civil no país é um dos maiores setores e dos mais importantes. Empregando milhares de pessoas de forma direta e indireta, é uma das válvulas propulsoras do Brasil.
Este mercado começou a ser real por aqui por volta do século XVII, com o encontro de documentos que mostram a reforma de uma igreja no Rio de Janeiro, a pedido do Frei Bernardo de São Bento.
No documento, chamado de Declaração de Obras, existem medidas e explicações bem definidas de como deveria ser a reforma, algo como o memorial descritivo de obras dos dias atuais.
A partir de então, são encontrados vários outros documentos que mostram que o país nessa época avançava para o desenvolvimento.
A partir de 1810 o Brasil começa a ter seus próprios engenheiros, já que até essa época, a grande maioria dos profissionais eram de Portugal em outros países europeus.
Com novos engenheiros e agora, conhecendo de fato as necessidades do país, começa o avanço na infraestrutura e novas estradas, edificações e comércios.
Assim, percebe-se que com a vinda da família real a partir do início do século 19, o Brasil começa de fato a se desenvolver. Nas próximas décadas, o país crescerá e novas localidades serão criadas para a construção civil continuar.
Foi somente em 1940 que o Brasil realmente avançou em tecnologia e investimento no setor da construção civil com foco no governo federal.
Durante o Governo de Getúlio Vargas, o setor teve grande inovação e o estado foi o maior investidor.
A partir da década de 1950, a iniciativa privada começou a ser a principal investidora. Foi durante a presidência de JK (Jucelino Kubitchek), que esse mercado se modernizou e recebeu atenção especial com o projeto de Brasília.
Aliás, a fundação do Distrito Federal é um dos maiores sucessos do país diante do mundo, já que foi uma região pensada e desenhada para uma nova geração e um novo Brasil.
Com novas aquisições e loteamentos, principalmente em métropoles como São Paulo e Rio de Janeiro, além da construção e fundação de Brasília, o Brasil foi se tornando referência em engenharia e arquitetura.
Hoje o Brasil possui milhares de edificações dentre moradias, imóveis comerciais e até mesmo construções irregulares, um dos graves problemas desse mercado.
Atualmente, existem mais de 3,5 mil construções com certificações ou em fase de certificação no Brasil.
Isso significa que o país constinua crescendo e se desenvolvendo, mesmo diante da pandemia, que deu uma baixa nesse setor, mas voltou com todo vapor.
Dentre as ccertificações, estão as de uso sustentável de materiais na obra, garantindo o uso responsável.
Ou seja, esse é um mercado que mesmo com situações que o desestabilizam, ainda mantem sua continuidade de sucesso.
Construção Civil durante a pandemia
Seja em guerras ou endemias, um dos setores que são mais impactados é sem dúvida da construção civil.
Durante a pandemia, por exemplo, esse mercado sofreu alguns revezes em todo mundo, inclusive aqui no país.
As obras foram diminuídas significativante durante o período e quando não era por conta do isolamento obrigatório, era por falta de insumos para continuar as construções.
Foi um período sombrio, mas mesmo assim o Brasil conseguiu manter uma efetividade no mercado.
É possível ver isso nos números da época. Entre 2020 até metade de 2022, o setor conseguiu manter números positivos em seus ganhos e efetividade.
Um dos pontos que manteve este mercado aquecido, foram as pequenas reformas que as pessoas em isolamento fizeram. Pinturas, rebocos e construções menores, foram o ápice nesse período, o que manteve o setor seguro.
Para 2023, os números esperados é de crescimento entre 2,5% e 4,5%. Ou seja, apesar de uma pandemia que parou o mundo durante praticamente 2 anos, esse setor teve poucos impactos e segue continuo.
Mercado do futuro
Em 2023, este mercado já emprega mais de 430 mil novos profissionais e com bons números para os próximos anos. Mas, afinal, qual o futuro da construção civil?
Segundo dados do SEBRAE, os próximos anos serão marcados pela construção de imóveis residenciais, como apartamentos, por exemplo e crescimento acima da economia do país.
Além disso, serão décadas com investimentos em materiais de uso sustentável. Reuso da água, reciclagem de materiais e novos usos, com investimento na criação de novos equipamentos e produtos.
Investimento em Marketing Digital para propaganda e outro setor, indireto, que acaba crescendo junto e tem grande potencial para o futuro, não tão distante.
Móveis e eletrodomésticos, assim como eletroeletrônicos, também são beneficiados. Ou seja, quando um setor cresce e tem o futuro garantido, não é só ele que se beneficia, mas uma gama de outros micromercados.
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Fernando Vale é um profissional graduado em Administração e com MBA em Logística Empresarial. Atualmente, é sócio e diretor da Unova Cursos, uma empresa especializada em Educação a Distância (EAD) e Cursos Online. Com mais de uma década de experiência no mercado educacional, Fernando tem se empenhado em levar conhecimento de excelência para milhares de indivíduos em todo o território brasileiro.
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